Vou contar pra vocês… esse momento não é nada fácil nem pra mim, nem pra ele. É um momento de estresse. Eu fico com ciúmes. Uma das formas de amenizar isso é deixar alguém entrar em casa com ele. Não papai e nem mamãe carregando a caixinha. Melhor que um tio ou uma tia faça isso.
Mamãe prefere levar a pessoinha direto pro lugarzinho onde ele vai ficar instalado. De lá eu já vou sentir o cheiro dele na minha casa. E aos poucos eu vou me acostumando.
O comportamento do humano nesse momento é muito importante. Ele não pode dar atenção ao filhote e me deixar de lado. Precisa deixar o filhote descansar e decidir o que quer fazer. É legal deixar a caixinha de transporte, o paninho ou algo que ele trouxe consigo nesse novo ambiente para que tenha uma referência. Se ele quiser se esconder, tudo bem.
É claro que o humano também não vai deixar ele sozinho e nem a mim. Ele precisa criar conexão com o novo habitante. Mas não posso me sentir trocado. O humano tem que se dividir e numa casa com mais pessoas é mais fácil. Eu vou ficar na porta curioso para saber quem é o novato.
Ah, esqueci de dizer, antes dele chegar, eu tenho que inspecionar as instalações dele pra deixar meu cheirinho pra ele. Ele vai se acostumando.
O humano vai ter que ter sensibilidade pra saber como agir. Saber se eu estou nervoso, se o gatinho está nervoso, quando pode ser a aproximação.
Em casa geralmente é muito tranquilo, pois eu sou o alfa e já estou tão acostumado com a chegada de novos gatinhos que nem ligo mais. Se o fulaninho recebe meu ok, todo mundo aceita. É diferente em muitas casas onde o gatinho é reizinho sozinho.
Foto gentilmente cedida pelo Gatil Allfla
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